quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Há um amor que chega a ser quase irônico
Por viver sem o gozo dos carnais desejos,
Sem o doce das carícias, o ardor dos beijos,
É o amor contemplativo, o amor platônico...

E embora aqueça as almas a mesma chama
Os corpos permanecem puros como os lírios,
Sem sentirem dos orgasmos os delírios
No aconchego dos abraços na mesma cama.

Este amor vivido assim, puro, imaculado...
Sem provar do gozo que a carne deseja,
Na sua sublimidade, inda que proibido seja,
Aos olhos de Deus - não pode ser pecado!

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