sexta-feira, 30 de abril de 2010


But you came along
You gave me something I could hold on to.
[...]
And I want you.
[...]
More than you could ever know
alguns procuram um endereço;
outros, um sentido.
Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez.
Talvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativasse. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

... tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso. Não me venha com essas história de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, nunca tive porra de ideal nenhum, só queria era salvar a minha, veja só que coisa mais individualista, elitista, capitalista. Só queria ser feliz, cara.
...sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor pois se eu me comovia vendo você pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo meu Deus como você me doía de vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça então os meus braços não vão ser suficientes pra abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta mas tanta coisa que eu vou ficar calado um tempo enorme só olhando você sem dizer nada só olhando e pensando meu Deus como você me dói de vez em quando.

sábado, 24 de abril de 2010

De certa forma era o meu rosto. Apenas de certa forma: acentuo.
Mas isso já não tem importância.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sobre o que escrever?
Sobre os dias que passam voando em frente a meu nariz?
Sobre o tédio exorbitante que são minhas noites?
Que tal sobre a agonia e a ansiedade por algo que eu ainda não sei o que é?
Não...
A vida rolando por aí como roda-gigante, com todo mundo dentro. E eu aqui parada, pateta, sentada [...]

Tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assentada aos poucos e com mais força enquanto a noite avança. [...] Daí penso coisas bobas quando, sentado na janela do ônibus, depois de trabalhar o dia inteiro, encosto a cabeça na vidraça, deixo a paisagem correr, e penso demais em você.
- Você acha que o nosso amor pode fazer milagres?
- Eu acho que o nosso amor pode fazer tudo aquilo que quisermos. É isso que te traz de volta pra mim o tempo todo.

…e amanhã não desisto.
Te procuro em outro corpo,
Juro que um dia te encontro
Não temos culpa.
Tentei.
Tentamos.