sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Minha vida dá um giro de 360° todos os dias, e eu só espero voltar para você no final de tudo.
A única coisa que me mantém sóbrio é você, meu amor.
Tudo, tudo que eu possa escrever sobre você é bem pouco.
Esse teu jeito de falar, esse teu cheiro, esse teu gosto e tudo aquilo que é tão teu...
As cores do teu apartamento...
As cores do meu dia...
Minha vida muda em uma velocidade assustadora, o que não muda é você em mim.
O Menino que esquecia das coisas

Era uma vez um menino que se esquecia das coisas.
Um dia ele acordou e esqueceu que aquele era seu quarto, sua cama e suas fotos. Esqueceu de dar um beijo de bom dia em sua mãe. Esqueceu de tomar seu café da manhã.
Ele ficaria surpreso com a quantidade de pessoas que o amam, mas ele acabou se esquecendo de quem o amava.
Esqueceu que deveria comprar pão naquela tarde, e até mesmo de dar banho em seu cachorro.
Esqueceu de ser feliz e de ser triste. Esqueceu das pessoas que o fizeram sofrer e sem querer cumprimentou uma por uma.
Esqueceu que se atravessa apenas quando o semáforo está vermelho para os carros, e verde para os quem está a pé.
De noite ele dormiu, e na manhã seguinte esqueceu-se de acordar.

sábado, 12 de setembro de 2009

Hoje eu acordei sentindo
Hoje eu acordei pensando
Nesses dias todos sem você
O tempo mudando em minha cabeça
Ora lembra quem eu sou
Esqueça mas meu corpo chama,
Chora e nunca se engana
Chuva quer cair
Pra me dizer
Que pra amar
Não basta estar perto
É preciso estar dentro
E nada vai nos separar
Nem o tempo..

quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Há um amor que chega a ser quase irônico
Por viver sem o gozo dos carnais desejos,
Sem o doce das carícias, o ardor dos beijos,
É o amor contemplativo, o amor platônico...

E embora aqueça as almas a mesma chama
Os corpos permanecem puros como os lírios,
Sem sentirem dos orgasmos os delírios
No aconchego dos abraços na mesma cama.

Este amor vivido assim, puro, imaculado...
Sem provar do gozo que a carne deseja,
Na sua sublimidade, inda que proibido seja,
Aos olhos de Deus - não pode ser pecado!

domingo, 6 de setembro de 2009

As cenas de nossa vida são como imagens em um mosaico tosco; vistas de perto, não produzem efeitos – devem ser vistas à distância para ser possível discernir sua beleza. Assim, conquistar algo que desejamos significa descobrir quão vazio e inútil este algo é; estamos sempre vivendo na expectativa de coisas melhores, enquanto, ao mesmo tempo, comumente nos arrependemos e desejamos aquilo que pertence ao passado. Aceitamos o presente como algo que é apenas temporário e o consideramos como um meio para atingir nosso objetivo. Deste modo, se olharem para trás no fim de suas vidas, a maior parte das pessoas perceberá que viveram-nas ad interim [provisoriamente]: ficarão surpresas ao descobrir que aquilo que deixaram passar despercebido e sem proveito era precisamente sua vida – isto é, a vida na expectativa da qual passaram todo o seu tempo. Então se pode dizer que o homem, via de regra, é enganado pela esperança até dançar nos braços da morte!

Novamente, há a insaciabilidade de cada vontade individual; toda vez que é satisfeita um novo desejo é engendrado, e não há fim para seus desejos eternamente insaciáveis.

Isso acontece porque a Vontade, tomada em si mesma, é a soberana de todos os mundos: como tudo lhe pertence, não se satisfaz com uma parcela de qualquer coisa, mas apenas como o todo, o qual, entretanto, é infinito. Devemos elevar nossa compaixão quando consideramos quão minúscula a Vontade – essa soberana do mundo – torna-se quando toma a forma de um indivíduo; normalmente apenas o que basta para manter o corpo. Por isso o homem é tão miserável.


No fundo, apenas os pensamentos próprios são verdadeiros e têm vida, pois somente eles são entendidos de modo autêntico e completo. Pensamentos alheios, lidos, são como sobras da refeição de outra pessoa, ou como as roupas deixadas por um hóspede na casa.